Revistas > Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental > Volumes > Volume 11, Número 4, Dezembro de 2008 (Suplemento)

Apresentação

Ana Maria Galdini Raimundo Oda

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Artigos

Fontes e debates em torno da saúde do escravo no Brasil do século XIX

Ângela Pôrto

Este trabalho apresenta uma amostragem da produção acadêmica recente sobre a saúde do escravo no Brasil e os debates e tendências atuais sobre a questão. Enfocam-se tanto os atuais trabalhos da área de História como as principais fontes disponíveis sobre a questão até agora reunidas pela pesquisa, que coordeno na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. A pesquisa busca reunir essas fontes, organizando-as em um banco de dados, que será brevemente disponibilizado publicamente.

Palavras-chave: História da Saúde, escravidão, bibliografia, Brasil

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Escravidão e nostalgia no Brasil: o banzo

Ana Maria Galdini Raimundo Oda

Este artigo discute a nostalgia dos escravos, chamada banzo no Brasil. A história do banzo é um campo de pesquisa onde se cruzam a história do tráfico transatlântico de escravos, a história da psicopatologia e a história das doenças.

Palavras-chave: História da Saúde, Brasil, escravidão, psicopatologia, nostalgia

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Da enfermidade chamada banzo: excertos de Sigaud e de von Martius (1844)

Ana Maria Galdini Raimundo Oda

Este artigo discute dois relevantes estudos sobre as doenças no Brasil do século XIX, escritos por Joseph François Xavier Sigaud e por Carl Friedrich Philipp von Martius. Ambos tratam da nostalgia dos escravos, a enfermidade chamada de banzo.

Palavras-chave: Escravidão, psicopatologia, Joseph François Xavier Sigaud, Carl Friedrich Philipp von Martius

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Nostalgia y esclavitud en la era de las revoluciones

Adrián López Denis

Este ensayo es una reconstrucción del proceso de apropiación discursiva que el cirujano español Francisco Barrera y Domingo utilizó para producir su estudio sobre la nostalgia de los esclavos en la Cuba del siglo dieciocho.

Palabras clave: Nostalgia, ilustración, esclavitud, discurso

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Reflexiones historico fisico naturales medico quirurgicas (1798)

Francisco Barrera y Domingo

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O doutor Audouard em Barcelona (1821) e a repercussão de sua tese sobre a febre amarela no Brasil

Kaori Kodama

O artigo pretende analisar parte dos trabalhos do médico militar francês Mathieu François Maxime Audouard, que observara a epidemia de febre amarela em Barcelona em 1821. Audouard passaria a acusar o tráfico negreiro como principal causa da doença. Embora suas idéias fossem controversas e nem sempre aceitas pelos médicos de diferentes partes do mundo, elas apresentaram repercussão entre aqueles engajados no fim do tráfico e no movimento contra a escravidão da primeira metade do século XIX. Um caso de particular interesse para análise é a recepção de seus trabalhos no Brasil, frente ao momento de fim do tráfico negreiro no país, e a concomitância com a chegada da grande epidemia de febre amarela.

Palavras-chave: Febre amarela, tráfico de escravos, História da Medicina, Brasil-Império

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A “peste branca” nos navios negreiros: epidemias de varíola na Amazônia colonial e os primeiros esforços de imunização

Magali Romero Sá

O presente trabalho aborda as epidemias de varíola ocorridas em Belém do Pará nos séculos XVIII e XIX enfatizando, a partir de relatos dos viajantes e registros dos Arquivos Públicos do Pará, os primeiros esforços de imunização empreendidos pelos missionários e governo colonial na região.

Palavras-chave: Varíola, Amazônia, Belém, séculos XVIII e XIX, tráfico de escravos, viajantes.

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Os manuais de medicina popular no Império e as doenças dos escravos: o exemplo do “Chernoviz”

Maria Regina Cotrim Guimarães

O presente trabalho apresenta os conhecidos manuais de medicina popular da autoria do polonês Pedro Luiz Napoleão Chernoviz (1812-1881) no contexto médico do Brasil imperial, tanto como elementos de divulgação da ciência médica acadêmica, quanto como elementos da medicina popular propriamente dita (nesse caso, devido à sua larga utilização por leigos). O caráter acadêmico, pedagógico, civilizador e higienista destes manuais do Império capacitava pessoas do interior do país, distantes dos médicos, aos primeiros socorros e à formulação de diversos remédios.

Palavras chave: Chernoviz, medicina popular, Brasil-Império, manuais médicos

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