XI Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XVII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental

ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE PESQUISA EM PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL tem o prazer de CONVIDAR todos os pesquisadores e estudiosos do psicopatológico e do sofrimento humano para participarem do XI CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL e do XVII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL que terá como tema Eros e civilização.

Esta edição, ocorrida depois de um período de confinamento, terá como propósito estimular o encontro pessoal e por isso será prioritariamente presencial com algumas atividades remotas.

O congresso ocorrerá no período de 05 a 08 de setembro de 2024, na cidade do Recife – Centro de Convenções do KASTEL MANIBU RECIFE HOTEL, contando com a parceria do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e Psicanálise da Universidade Católica de Pernambuco.

O argumento proposto para discussão do tema bem como a programação, convidados e informações para inscrição, submissão de trabalhos, hospedagem e traslados estão especificados no menu.

Aguardamos, com alegria, a presença de vocês. Aqueles que não puderem participar presencialmente poderão se inscrever na categoria “Participação online”, mas as vagas são limitadas.

A Comissão organizadora

Argumento

Eros e civilização

Mal-estar na condição amorosa

  1. Eros, nome grego do desejo amoroso e do deus que o encarna, é o termo que Freud escolhe para designar a força pulsional graças à qual tudo o que vive tende a se atrair e a se unir. Dos organismos às grandes unidades da vida coletiva (familiar, comunitária, nacional…), passando pelo “amor entre os sexos, que cantam os poetas” (Massenpsychologie, IV, 1921).
    A partir da segunda teoria das pulsões (Jenseits, 1920), Eros denomina então o regime das pulsões de vida (auto-conservação incluída) que tendem a limitar e a ligar (binden) psiquicamente a circulação de energia, a fixá-la em representações e a constituir unidades estáveis. (Exemplo, aqui mesmo : a regulação articulatória, lexical, sintática e discursiva.)
    A essas pulsões se opõe o outro regime pulsional, o da tendência à desorganização, à dissolução (Entbindung) ― da qual o gozo pode ser considerado como um modelo. (É a mesma energia pulsional, mas seguindo a tendência da mais rápida e completa descarga de excitação ; é apenas do ponto de vista de Eros que essa tendência é chamada “pulsão de morte”.)
    O amor, Eros, aparece em suma como “fator de civilização no desenvolvimento de toda a humanidade” (Massenpsychologie, VI). Essa tese sustentará a análise da “psicologia das massas”, assim como a necessidade de combater a “inquietante dominação das forças da natureza” (Das Unbehagen der Kultur, VIII, 1930) e, junto com A. Einstein, guiará a resposta à questão da guerra (Why War?, 1933).
  2. Que Eros, assim entendido, faz falta hoje, basta olhar o estado do mundo, a civilização mundializada do desenvolvimento, para se convencer disso : competição geral de todos contra todos, desintegração geral do vínculo social, proliferação de « fobias » ao outro (xenofobia, negrofobia, aporofobia, homofobia…), derivas fascizantes de minorias à primeira vista progressistas, as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, a exploração irresponsável, suicidária da natureza e o colapso ecológico.
    A agonia das chamadas democracias contemporâneas se acompanha invariavelmente de uma regressão sem precedentes (culto “descomplexado” à morte, ao ódio, à violência sexual, às armas…). Os laços fundamentais (família, filiação, casal, amizade, confiança…) são por toda parte rompidos, profundamente e irremediavelmente.
    Perante uma tal devastação social e psíquica, a estratégia aqui seria de partir das palavras de Freud a Einstein em 1932 (Why War?), sobre um dos dois fatores que “garantem a coesão de uma comunidade”:“Tudo o que estabelece laços afetivos entre os homens só pode opor-se à guerra”. Ou seja : as pulsões “eróticas” (erotische Triebe) para resistir à barbárie.
  3. E todavia… Nόs vemos imediatamente o que há de insuficiente nesse projeto quando cuidamos do que sofre intrinsecamente na civilização e da civilização (e considerando a atenção que nόs devemos a esse resto).
    Pois “o Eros do divino Platão” de Freud, epônimo da civilização, tem ele próprio uma dimensão repressiva, recalcante e até “anti-sexual”, dado que o que sofre por excelência sob ele é o “sexual” (para usar a ortografia germanizante proposta por Jean Laplanche); qualquer que seja o nome que dermos à coisa : sexualidade ampliada, anárquica, “infantil”, tendência ao desligamento (Sexualentbindung), excesso.
    Ora é disto que se nutre tudo o que estará no centro da nossa reflexão : a paixão amorosa, o erotismo, o gozo, o êxtase, mas também a arte, a poesia, o pensamento (a metapsicologia). Será preciso em suma, com o trabalho destes últimos, nos dedicar a escutar e a fazer escutar esse resto, que motiva e sustenta este trabalho.
    Isto exigirá, em particular, uma outra ideia de Eros, para além do princípio do prazer. A começar pelo Eros como excesso de gozo, dos poetas antigos (Hesíodo, Safo). “Eros tal como os anciãos o sentiam”, anotou Nietzsche um dia na margem da partitura da όpera Carmen de Bizet ― o que lhe inspirou aliás, contra toda “barbárie civilizada”, a ideia de uma outra civilização, do Sul, mediterrânea, mais sensual, fluída, intensa, artista.
  4. Entretanto a nossa civilização do desenvolvimento tecno-científico e capitalista, com a sua lei da troca se estendendo a tudo, os seus valores de retorno do investimento, crescimento, programação, competitividade, narcisismo…, e a sua ideologia cientificista do “tudo é possível”, entende, por definição, denegar o que está em questão no que sofre sob o Eros civilizador : a despossessão de si nativa, nossa infantia constitutiva, a castração, o pas-tout (o não totalizável), a incompletude.
    Ou seja, isso sem o que não poderia haver o que ocupará aqui o foco do nosso trabalho, isto é : a passibilidade originária, a faculdade de provar uma emoção inexplicácel na ocasião de um encontro inesperado com algo que nos desconcerta e nos desestabiliza, a desordem da enamoração (a Verliebtheit), a iniciação amorosa.
    Os sinais dessa denegação são inúmeros na sociedade contemporânea : a busca atual de relações “sem risco” e mesmo sem encontro, a escotomização sistemática do enigma do sexual e da diferença… Mesmo o ativismo atual das minorias sexuais, sob as cores da luta pela emancipação, se diz ainda essencialmente na língua dos valores do desenvolvimento do sistema (“ser empreendedor.a de si mesmo”, etc.).
    Durante o século da chamada “liberação sexual” (de A. Kollontaï a W. Reich, H. Marcuse e para além deles) acreditava-se que o rigor das proibições e códigos sexuais era essencial para a reprodução das sociedades capitalistas e sua competição economica, tecnocientífica e militar. O capitalismo desenvolvido soube no entanto, ao contrário, fazer o seu business da derrubada dos tabus e da grande afluência perversa de ofertas e demandas. A pornografia tornou-se o paradigma do erotismo de massa; a mobilização geral de energias em pleno rendimento, inclusive no gozo, é mais eficiente do que nunca; e as guerras seguem, cada vez mais insanas.
  5. É a própria “passibilidade inicial ao que nos acontece (event, événement; Ereignis, escrevia Freud)” que está fundamentalmente amortecida, insensibilizada, “ferida” observava J.-F. Lyotard, numa civilização obstinada em controlar o espaço e o tempo, em dominá-los, calculá-los, programá-los.
    O que advém então à experiência amorosa, se “o amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração” (M. Proust) ?
    Ora, essa é a condição para que o amor venha abordar, no encontro, “o ser como tal” (J. Lacan, S. XX, Encore, 1972-1973).
    Se o que é fundamentalmente atacado sob o desenvolvimento é a passibilidade “infantil” ― esta disposição que torna possível esse encontro por excelência que é o encontro amoroso (“Sό há amor à medida em que os adultos se aceitam como infans”) ―, compreendemos então por que há um mal-estar na condição amorosa e erótica contemporânea.
    Numerosos sinais dessa condição, a nossa, nos impelem a escutar e a pensar hoje esse mal-estar, esta angústia. Tal é, em suma, a questão que nos é colocada doravante.

Plínio Prado

Université de Paris VIII
Associação universitária de pesquisa em psicopatologia fundamental

Versão expandida

Local do congresso

Kastel Manibu Recife Hotel
Av. Conselheiro Aguiar, 919, Boa Viagem
www.hotelmaniburecife.com.br

Organização do evento

Instituição organizadora
ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE PESQUISA EM PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL – AUPPF

Comissão organizadora
EDILENE FREIRE DE QUEIROZ (Presidente do Congresso)
SERGIO DE GOUVEA FRANCO Presidente da AUPPF
MARIA VIRGINIA FILOMENA CREMASCO
CLAUDIA HENSCHEL DE LIMA
PLINIO WALDER PRADO JUNIOR
MARTA REGINA DE LEAO D AGORD
MARIZILDA CRUSCO
IVO DE ANDRADE LIMA FILHO
PAULA CRISTINA MONTEIRO DE BARROS

Comissão científica
SERGIO DE GOUVEA FRANCO
EDILENE FREIRE DE QUEIROZ
ANA CLEIDE GUEDES MOREIRA
ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE
ANDERSON DE SOUZA SANT ANNA
CRISTINA LINDENMEYER
FLAVIO ROBERTO CARVALHO FERRAZ
LUCIANA TIEMI KUROGI
MARCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES
PAULO ANTONIO DE CAMPOS BEER
PAULO ROBERTO BORGES CECCARELLI
RICARDO TELLES DE DEUS
TANIA COELHO DOS SANTOS
NELSON DA SILVA JUNIOR

Empresa de eventos.
CATARINA BERENGUER PRODUÇÕES

Conferências

Professora Titular do Depto e do PPG de Psicologia Clínica da USP. Pós- Doutorado pela Université Paris Diderot, Paris 7. Coordena o Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política e o Grupo Veredas: psicanálise e imigração (PSOPOL/IPUSP). Pró-Reitora Adjunta para Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo (2022/26). Presidente da Rede Interamericana de Psicanálise e Política (REDIPPOL – 2018-2022) e pesquisadora da Rede Internacional Coletivo Amarrações: políticas com adolescentes. Bolsista produtividade do CNPq, Membro do Grupo de Trabalho da ANPEPP Psicanálise: Política e Cultura. Tem pesquisado e produzido sobre a dimensão sócio-política do sofrimento, a clínica do traumático, as expressões da violência; violação de direitos; as modalidades de resistência e enfrentamento dos sujeitos nas situações de vulnerabilidade; a construção/transformação do laço social na contemporaneidade; a imigração e migração; responsabilidade e responsabilização; crianças e adolescentes. Tem inúmeros artigos publicados e vários livros dentre os quais A clínica psicanalítica face ao sofrimento sócio-político (2016), 1º. lugar no prêmio Jaboti 2017.

Franco “Bifo” Berardi é filósofo, ativista e escritor italiano. Graduado em Estética pela Universidade de Bolonha, foi professor de Teoria da Mídia na Accademia di Belle Arti, em Milão, do Programa d’Estudis Independents, em Barcelona, e do Institute for Doctoral Studies in Visual Arts, em Portland. Participou do movimento estudantil del 68 e do movimento autonómico de 77. Em 1975 começou a publicar a revista A/ traverso e participou da criacão do Radio Alice. Nos años seguintes se refugiou em París, logo se mudou para Nueva York onde viveu entre 1980 y 1983 trabalhando como periodista musical para a revista Musica 80. É autor de diversos livros, entre os quais After the future (2009), Futurability.The age of impotence and them Horizon of possibility (2017), Breathing: Chaos and Poetry (Semiotext(e) /Intervention (2018), The Soul at Work : from alienation to autonomy (2019), Asfixia (2020), The third unconscious (2021), alguns já traduzidos para o português.

Médico pela UFPE (1968). Livre-dociencia no Instituto de Medicina Social da UERJ (1988). Atualmente é professor Titular do Instituto de Medicina Social da UERJ, colaborador – Circulo Psicanalítico do Rio de Janeiro e professor do Ministério da Saúde. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Psiquiatria e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, subjetividade, Winnicott, corpo e mente. Tem inúmeros artigos e livros publicados. Vencedor do Prêmio Jabuti de 1996.

Simpósios

SIMPÓSIO 1
Vida e morte – incidências do erótico na clínica
Coordenação de Maria Virgínia Filomena Cremasco

Professora Titular do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Coordenadora e orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do IPUSP, presidente da Comissão de Pesquisa do IPUSP, coordenadora do Laboratório de Pesquisa Psicanálise, Saúde e Instituição (LABPSI) do IPUSP. Editora-Chefe da Revista Psicologia USP desde setembro de 2016. psicanalista membro do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo, onde coordena a Rede de Pesquisa “Psicanálise e Saúde Pública”. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Autora e organizadora de vários livros.

Professor Associado (livre docente) do Departamento de Psicologia Clínica da USP. Vice-presidente da Comissão de Cooperação Internacional (CCINT) do IPUSP. Coordenador do psiA – Laboratório de pesquisas e intervenções em psicanálise. Presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi. Livros publicados: Seria trágico se não fosse cômico, Transferências cruzadas, Ousar rir, Presença sensível, Ferenczi

Psicólogo, psicanalista, ensaísta e editor. Livre-docente pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (2003). Membro dos Departamentos de Psicanálise e de Psicossomática Psicanalítica do Instituto Sedes Sapientiae, onde também é professor do Curso de Psicanálise. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Autor de diversos livros, entre os quais Corpo, sonho, palavra (2024), além de organizador de várias coletâneas.

Professora Titular do Departamento e da Pós-graduação em Psicologia da UFPR. Diretora Administrativa da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental e Diretora do Laboratório de Psicopatologia Fundamental da UFPR. Livros publicados: Psicopatologia e disfunção erétil (2024), Contribuições de Freud à arte e à cultura (2023), O sofrimento humano em perspectiva. Enfoques psicológicos (2011).

SIMPÓSIO 2
Eros e civilização: desafios clínicos
Coordenação de Marta Resende Cardoso

Psicóloga, psicanalista, doutora pela PUC-RJ, professora do programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio, coordenadora do Curso de Especialização em Psicologia Clínica com Crianças da mesma universidade. Coordenadora do Laboratório Constituição Psíquica e Clínica Psicanalítica, membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, membro fundadora da Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê.

Psicanalista, doutora em Psicanálise e Psicopatologia Fundamental pela Universidade de Paris VII, com pós-doutoramento pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), professora do Curso de Psicanálise, membro dos Departamentos de Psicanálise e de Psicossomática do Instituto Sedes Sapientiae e professora colaboradora do Curso de Psicossomática. Livros publicados: L’hypocondrie du rêve et le silence des organes: une clinique psychanalytique du somatique (1999), Corpo (2003) e Transtornos Alimentares: anorexia e bulimia (2006).

Psicóloga, psicanalista, doutora em Psicanálise e Psicopatologia Fundamental pela Universidade de Paris 7; Professora Titular da UFRJ (Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da UFRJ). Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Livros publicados: Superego (2002), Adolescentes (2011).

Mestre em Filosofia e doutora em Psicologia (UFRGS). Professora do Curso de Graduação em Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise: Clínica e Cultura. IPSSCH- UFRGS. Autora do livro Psicanálise, Lógica e Literatura para introduzir à Psicopatologia.

Mini-cursos simultâneos

Doutor de Estado em filosofia pela Universidade de Paris 8, sob a direção de Jean-François Lyotard. Professor e diretor de pesquisas do Departamento de Filosofia de Paris 8. Professor do Colégio Internacional de Filosofia de Paris, da École des Hautes Études en Science Sociales (EHESS), das Universidades de Moscou e de São Petersburgo. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Seu trabalho situa-se na intersecção entre filosofia, psicanálise e literatura, e busca elaborar uma linha geral de resistência à anexação tecno-científica e « cultural » dos corpos e das psiques. Fio condutor: a força obscura irredutível que em cada um excede, o faz delirar, mas também pensar, amar, criar.

Doutor pela Université de Paris VII (1995), e pós-doutor (Paris VII – 2009). Coordenador e professor da pós em Sexualidade Humana, da Faculdade Santa Casa, BH. Professor visitante da Université de Bretagne Occidentale – Brest, FR, Professor credenciado do Laboratório de Psicanálise e Psicopatologia Fundamental da UFPA. Professor do Mestrado Profissional de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade de Medicina da UFMG. Membro do Corpo Docente do Contemporâneo: Instituto de Psicanálise e Transdisciplinaridade – POA, RS. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Membro fundador do Réseaux International de Psychopathologie Transculturelle. Pesquisador Associado do LIPIS (PUC-RJ). Membro de Programa Antártico Brasileiro. Diretor científico da Clínica Ampliada de Saúde Mental. Fundador e Coordenador do Instituto Mineiro de Sexualidade Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicanálise, atuando principalmente nos temas: sexualidade, perversão, família, psicanálise e identidade, mídia, violência e cultura, mitologia e sofrimento psíquico, adições e toxicomanias, tratamento e prevenção psicológica.

Pós-doutorado no Departamento de Psicanálise de Paris 8 (Paris, França). Professor Adjunto no Departamento de Psicologia – DPSIC da Universidade Federal de São João del-Rei / UFSJ (Minas Gerais, Brasil). Doutor em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ (Rio de Janeiro, Brasil). Integrante do NUPEP – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Psicanálise da Universidade Federal de São João del-Rei / UFSJ (Minas Gerais, Brasil). Membro Instituto Sephora de Ensino e Pesquisa de Orientação Lacaniana / ISEPOL (Rio de Janeiro, Brasil).

Mesas-redondas

REGRAS PARA SUBMISSÃO DE MESAS-REDONDAS

O congresso constará de 04 (quatro) atividades científicas: 1) Conferências; 2) Simpósios; 3) Mini-cursos e 4) Mesas-redondas. A organização das conferências, dos simpósios e dos mini-curso é da competência da Comissão Organizadora que se encarregou de convidar os participantes. Somente para as mesas-redondas é que abriremos inscrições.

Mesa-redonda é uma atividade realizada por três expositores e um coordenador, com duração de 1 hora e 15 minutos. Cada trabalho pode ter, no máximo, 20 minutos de exposição. São reservados 30 minutos para a participação do público. Haverá dois tempos para inscrição de mesas-redondas.

1º.) Até 31 de maio de 2024. O propositor da mesa-redonda deverá ser um membro AUPPF que será o coordenador, podendo ser um dos expositores.

2º.) De de 01 a 30 de junho de 2024. O propositor da mesa-redonda deverá ser um pesquisador externo a AUPPF que será o coordenador, podendo ser um dos expositores.
A proposta deve ser encaminhada pelo(a) coordenador(a) da Mesa para a AUPPF, através do e-mail congressopsicopatologia2024@gmail.com contendo as seguintes informações:

  1. Título claro e preciso da Mesa;
  2. Argumento da Mesa (500 caracteres sem espaço);
  3. Nome e endereço completo do coordenador-propositor (incluindo e-mail);
  4. Nome e endereço completo dos participantes (incluindo e-mail);
  5. Breve nota curricular do coordenador e dos participantes (300 caracteres sem espaço);
  6. Título e resumo de cada trabalho em 1000 caracteres sem espaço, em Times New Roman, corpo 12;
  7. A versão completa do trabalho deve ser enviada, pelo e-mail congressopsicopatologia2024@gmail.com até 31 de julho de 2024. Cada trabalho deve conter, no máximo, 20.000 caracteres com espaço, em Times New Roman, corpo 12. A publicação dos trabalhos nos Anais é optativa. Os autores que não quiserem ter seus trabalhos publicados nos Anais devem declarar. – Os trabalhos a serem publicados nos Anais devem ter declaração com os seguintes dizeres: “Eu/Nos … autor(es) do trabalho intitulado …, o qual submeto(emos) à apreciação da Comissão Executiva do VIII Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XIV Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, concordo(amos) que os direitos autorais a eles referentes se tornem propriedade exclusiva da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental – AUPPF, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impressa ou virtual sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à AUPPF. Data e assinatura(s);
  8. Comprovante de pagamento da taxa de inscrição no Congresso até dia 30 de junho de 2024.

De acordo com a grade horária do evento, há espaço para 25 Mesas-redondas.

A Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental publicará versão eletrônica dos Anais do Congresso em www.fundamentalpsychopathology.org.br.

A publicação de trabalhos é optativa. Aqueles que quiserem devem ceder os direitos autorais por dois motivos: 1) proteger a AUPPF de apropriação indébita e 2) proteger o autor de plágio. Os trabalhos aceitos poderão ser submetidos para publicação na Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental ou por meio de editora contratada. Todos os autores de cada trabalho deverão estar inscritos no Congresso. Trabalhos cujos autores não efetuaram o pagamento da taxa de inscrição até 30 de junho de 2024 serão automaticamente cancelados.

Os certificados de participação serão encaminhados por e-mail após o evento em até 15 dias após o término do Congresso. Dúvidas sobre os mesmos podem ser tiradas através do endereço eletrônico: congressopsicopatologia2024@gmail.com. IMPORTANTE ESCREVER NO CAMPO “TÍTULO” DA FICHA DE SUBMISSÃO DE TRABALHO.

Baixe aqui a ficha de inscrição para as mesas-redondas.

Inscrição

  1. Valores (presencial ou online)
CategoriaValor até 30/06.2024Valor após 30/06/2024
Estudante *R$ 370,00R$ 420,00
Associado da AUPPFR$ 480,00R$ 530,00
ProfissionalR$ 520,00R$ 570,00
* Precisa anexar comprovante (certificado de matrícula em 2024)
  1. Orientações para inscrição
  • Preencher a ficha de inscrição neste hotsite;
  • Efetuar o pagamento, através de depósito bancário após preencher sua ficha de inscrição online. Providenciar depósito ou PIX (Chave 05.400.274/0001-91) em nome: Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental – Banco Itaú (341) – Agência 3171. Conta Corrente 02332-2 – CNPJ 05.400.274/0001-91
  • Enviar o comprovante de pagamento através do e-mail: congressopsicopatologia2024@gmail.com com seu nome completo. As inscrições somente serão confirmadas após comprovação do pagamento da taxa de inscrição correspondente. O comprovante de categoria “estudante” deverá ser anexado.
  • As inscrições prévias encerram-se em 31 de agosto de 2024, ou antes se as vagas esgotarem.
  • O recibo somente será fornecido mediante solicitação.
  • Política de Cancelamento: A Secretaria somente receberá pedidos de cancelamento de inscrição enviados por escrito até o dia 31 de julho de 2024. O reembolso será de 50% da taxa de inscrição, pagável até 45 dias após o término do Congresso. Não serão aceitos pedidos de reembolso após 31 de julho de 2024.
  1. Ficha de inscrição

    Endereço:

    Categoria
    EstudanteAssociado da AUPPFProfissional

    Tipo de participação
    PresencialOnline

    Participação de Mini-curso
    Eros e CivilizaçãoQuestões identitárias e o narcisismo das pequenas diferençasPsicose Ordinária

    Tem inscrição de trabalho em Mesa-redonda?
    SimNão

    Programação (provisória)

    PRÉ-CONGRESSO
    (exclusivo para os membros da AUPPF)

    Dia 05/09/24
    (5ª.feira)
    18h – Abertura
    18:30h – Conferência 1 1
    20h. Coquetel e noite de autógrafos
    Dia 06/09/24
    (6ª.feira)
    Das 9h às 10:30h – Cursos (1º.dia) – 2 ou 3 cursos simultâneos *
    10:30 – Intervalo/ coffee-break
    Das 11h às 12:30h – 4 ou 5 mesas redondas simultâneas*
    12:30h – almoço
    Das 14:30h às 16h – Conferência 2 2
    16h – intervalo/ coffee-break
    Das 16:20h às 18h – 4 ou 5 mesas redondas simultâneas*
    18:30h – Simpósio 1 *
    Dia 07/09/24
    (sábado)
    Das 9h às 10:30h – Cursos (2º.dia) (2 ou 3 cursos simultâneos) *
    10:30 – Intervalo/ coffee-break
    Das 11h às 12:30h – 4 ou 5 mesas redondas simultâneas*
    12:30h – almoço
    Das 14:30h às 16h – Simpósio 2
    17h – intervalo/ coffee-break
    Das 17:20 h às 19h – 4 ou 5 mesas redondas simultâneas*
    19h – Conferência 3 3
    21:30h – Jantar de confraternização (por adesão)
    Dia 08/09/24
    (domingo)
    Das 9h às 10:30h – Cursos (3º.dia) *
    10:30 – Intervalo/ coffee-break
    Das 11h às 12:30h – 4 ou 5 mesas redondas simultâneas*
    12:30h – Encerramento e anúncio do próximo congresso
    1 Mirian Debieux Rosa
    2 Franco Berardi
    3 Jurandir Freire

    Agência de Turismo

    Sugerimos que os participantes do evento comprem sua passagem aérea e reservem sua hospedagem e seu traslado com a agência de viagem oficial: Martur Viagens e Turismo, que está com preços especiais garantidos até Maio de 2024, conforme acordado com a organização do evento:

    É importante informar à Martur que você é um participante do nosso evento!!!

    Reservas:
    Martur Viagens e Turismo
    Fone/Fax: (81) 3312-3666
    Celular: (81) 9.8230-5046
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    Site: www.martur.com.br

    Pacote inclui:

    • 03 noites de hospedagem (05 a 08/Setembro de 2024)
    • Transfer Aeroporto de Recife x Hotel x Aeroporto de Recife (regular)
    • Café da manhã, servido no restaurante do hotel

    1º Opção: Hotel Manibu Kastel 4*

    End.: Av. Conselheiro Aguiar, 919 – Boa Viagem – Recife/PE
    O hotel será o local do evento

    Apartamento Individual
    (01 pessoa)
    Apartamento Duplo
    (02 pessoas)
    Apartamento Triplo
    (03 pessoas)
    R$ 925,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 535,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 445,00
    (Valor do pacote por pessoa)

    2º Opção: Hotel Marante Executive 4*

    End.: Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 668 – Boa Viagem – Recife/PE
    Distância pro local do evento: 450 metros

    Apartamento Individual
    (01 pessoa)
    Apartamento Duplo
    (02 pessoas)
    Apartamento Triplo
    (03 pessoas)
    R$ 1.000,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 595,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 535,00
    (Valor do pacote por pessoa)

    3º Opção: Hotel Uzi Mar 3*

    End.: Av. Conselheiro Aguiar, 1015 – Boa Viagem – Recife/PE
    Distância pro local do evento: 80 metros

    Apartamento Individual
    (01 pessoa)
    Apartamento Duplo
    (02 pessoas)
    Apartamento Triplo
    (03 pessoas)
    R$ 655,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 415,00
    (Valor do pacote por pessoa)
    R$ 355,00
    (Valor do pacote por pessoa)

    Forma de pagamento: Entrada de 20% para garantia da reserva e o restante parcelado até 31 de Agosto de 2024, através de PIX mensal ou boleto.

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    Observações:

    1. Os valores acima são por pessoa e no valor pacote terrestre já incluem todas as taxas (taxa de serviço + impostos), exceto taxa de turismo, que é opcional;
    2. Todos os pacotes terrestres incluem 03 noites de hospedagem no hotel escolhido + Transfer Aeroporto de Recife x Hotel escolhido x Aeroporto de Recife (com outros passageiros) + café da manhã;
    3. Para confirmação de sua reserva de hospedagem, se faz necessário: envio dos nomes completos, período, assim como comprovante de pagamento do valor da entrada;
    4. Lembrando que as diárias iniciam-se ás 14h00 e encerram-se às 12h00 e o café da manhã é servido no restaurante principal do hotel;
    5. Para que o serviço de transfer seja realizado com sucesso, é necessário o envio das informações dos voos até 48 horas antes do desembarque em Recife, caso não tenha sido emitido com a Martur;
    6. Se for necessário emissão de nota fiscal deverá ser enviado dados completos com antecedência 30 dias do check-in para que possamos encaminhar as informações ao hotel escolhido, lembrando que no check-out do hotel não será emitido nota fiscal. A nota fiscal do transfer será emitida pela Martur. Ressaltamos ainda que passagens aéreas, por lei, não são emitidas notas fiscais, apenas fatura e recibo;
    7. Em caso de emissão de passagem aérea em cartão de crédito, será necessário o envio da autorização de débito preenchida e assinada, juntamente com a cópia do RG ou passaporte e também frente e verso do cartão de crédito;
    8. Para cancelamento do pacote terrestre até 30 dias antes da viagem será cobrado multa de 10%, caso ocorra num período menor que 30 dias, será cobrado o valor da 1º diária.

    A Martur também trabalha com passeios, conforme banner abaixo:

    Certificados

    Encaminhado por e-mail após o evento

    Apoios e patrocínios

    Laboratório de Psicopatologia Fundamental e Psicanálise da UNICAP

    CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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